Num jogo em que o Corval entrou com vontade de limpar a má imagem do jogo em Estremoz, oportunidades para marcar não faltaram. Aos 10 segundos de jogo, Zé Belo teve a primeira ocasião de golo. Pouco depois foi David Rodrigues, que junto da linha de golo rematou por cima do travessão da baliza defendida por Alexandre. Até ao intervalo, ainda houve tempo para Balé, João Mendonça e Roberto desperdiçarem a possibilidade de inaugurar o marcador. Tantas oportunidades de golo ilustram bem o caudal ofensivo do Corval, que contava com os dois laterais a subirem bem pelos flancos, obrigavam a defensiva do Brotense a “abrir” e a deixar espaço para os dois avançados, Bibiu e Zé Belo, também eles bem apoiados por Roberto deram imenso trabalho à defensiva visitante. Quanto ao Brotense, apostou num futebol directo, tentando ser consistente na defesa para enviar bolas para Mantas e Paulo Faria, na expectativa do erro da defesa do Corval, que diga-se, pareceu estar tranquila. O nulo ao intervalo castigava duramente a ineficácia do Corval. O 2º tempo não trouxe nada de novo. O Corval atacava, o Brotense lutava com todas as forças para manter o empate, uma vez que, António Vedor, treinador do Brotense, cedo percebeu que dificilmente ganharia este jogo. Ao minuto 79, Roberto numa excelente jogada individual, ultrapassou três adversários, e rematou forte para inaugurar o marcador. Este 1º golo do Corval, premiou a atitude de toda a equipa, mas sobretudo a aposta de Balé que por esta altura jogava apenas com 3 defesas, apostanto forte no ataque onde tinha 4 homens para “massacrar” a defensiva exausta do Brotense. Já no tempo de compensação, Pedro Cartaxo, aumentou a contagem dando o melhor seguimento a um cruzamento de Zé Belo. A vitória do Corval é incontestável e podia ter atingido outros números que de certa forma também seriam muito penalizadores para o Brotense que diga-se, lutou com dignidade mas não resistiu ao melhor futebol do Corval.
No final do jogo, António Vedor, treinador do Brotense, reconheceu a superioridade do adversário e a justiça do resultado.
Do outro lado, Balé admitiu que a equipa queria apagar a imagem deixada em Estremoz, fazendo uma boa exibição e ao mesmo tempo somar 3 pontos. Objectivo que alcançou deixando também uma sugestão para os sócios e adeptos do Corval, no intuito destes continuarem a apoiar a equipa, pois o facto de não estar nos primeiros lugares não invalida que os objectivos não sejam cumpridos.
Quanto ao árbitro, Sr José Pinto, quase nem se deu por ele, não fora a desastrada actuação do auxiliar João Nunes, esta equipa de arbitragem teria nota positiva.
Equipa do Corval: Bruno; Álvaro; Canilhas (Nuno Bernardino); João Mendonça; Lameira; Bibiu (Rui Santinha); Zé Belo; António Caeiro; Roberto; David Rodrigues (Pedro Cartaxo); Balé.
Suplentes não utilizados: André; Sérgio Fialho.
2 comentários:
parabens equipa,gd atitude durante todo o jogo,nunca baixaram os braços e acima de tudo nunca deixaram de acreditar na vitoria! parabens a todos.
ass:um socio
A ineficácia combate-se com muito trabalho e persistencia, por vezes a bola não entra de maneira nenhuma, mas foi bom verificar que a equipa nunca deixou de acreditar que era possivel chegar ao golo, pena que tardio, pois mais cedo, e, a superioridade era tanta que podiam ter embalado para números mais expressivos que são sempre motivadores.
Em casa tem que se ganhar sempre os 3 pontos, há que acreditar que é possivel, Se assim for com quase toda a certeza que os objectivos estabelecidos serão atingidos.
Um abraço.
Força CCC
João Carlos Silva
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