Depois da derrota em Fazendas do Cortiço, o Corval apresentou-se para este jogo frente ao Outeiro, com cinco alterações no onze inicial. Seis, se contarmos com a ausência de Vitor Bibiu por castigo. Com estas modificações que começaram na baliza com a chamada de André para o lugar de Bruno, o Corval voltou a apresentar a mesma dupla de centrais que tinha jogado ante o S. Manços – Balé e Álvaro – derivando Lameira para a direita da defesa, Rui Santinha chamado à equipa inicial, foi colocado à esquerda, fechando o quarteto defensivo. Também o meio campo sofreu algumas alterações. O regresso de Paulo Bento e a entrada de Hélio para o lugar de Canilhas. Com esta mudança, que diga-se, não deixou de causar surpresa, o Corval começou o jogo a mandar, embora a um ritmo mais lento do que tem sido habitual. Talvez por sentir que o seu adversário; o Outeiro, viesse de quatro derrotas consecutivas, e por se apresentar apenas com 11 jogadores para esta partida. Mesmo a jogar com menos intensidade, a formação da casa, adiantou-se no marcador logo aos 6 minutos por intermédio de Zé Belo, depois de uma boa jogada entre Nuno Bernardino e Paulo Bento. O Corval estava confortável no jogo, respirava confiança - em alguns casos de forma abusiva – controlava o jogo e impunha a velocidade conforme queria, e quando acelerava colocava em perigo a Baliza de Flávio (guarda-redes do Outeiro, ex. Corval). A formação de S. Bartolomeu do Outeiro, não mostrava argumentos para alterar o rumo dos acontecimentos, e deixava a entender que a 2ª metade do desafio seria um suplício para os visitantes. Esta sensação de impotência do Outeiro agravou-se quando a 4 minutos do intervalo, Roberto, aproveitou a “cratera” formada no miolo do terreno, e à entrada da área desferiu um remate forte sem hipóteses para Flávio. Os dois golos sem resposta com que se atingiu o intervalo davam ao Corval, além da merecida vantagem, a confiança para conseguir um resultado robusto, aproveitando a possível quebra física do adversário. Ao invés do que era esperado, a equipa da casa entrou “mole”, com o que parecia ser a segurança de que, mais minuto menos minuto, os golos acabariam por surgir. Quem aproveitou a “moleza” do Corval foi obviamente o Outeiro, que a espaços, esteve melhor do que os da casa, que claramente entregaram por minutos o jogo ao adversário. Certo é, que a quebra física do Outeiro não era visível, muito menos foi ainda quando a equipa orientada por Manuel Medeiros, reduziu a desvantagem na cobrança de um livre do lado direito, apareceu um desvio ao 1º poste e Rui Tiago fez o golo do Outeiro a dezanove minutos do final. Um prémio merecido para uma equipa que embora “remendada”, fez da luta, da vontade e do sacrifício as suas armas neste jogo. Com a vantagem reduzida e com um adversário motivado com o golo obtido, o Corval apressou-se em dar a resposta, pois não podia colocar em perigo três pontos que pareciam certos. A turma da casa reagiu e Balé fez entrar Ricardo Vitorino. No entanto, embora a resposta do Corval fosse positiva, aos 85 minutos, ficou na nossa opinião uma grande penalidade por marcar contra o Corval. Guilherme aproveitou um erro defensivo do Corval, isolou-se e pereceu ter sido derrubado por David Rodrigues. O árbitro estava a acompanhar o lance de perto, optou por mostrar cartão amarelo a Guilherme. Na resposta, Ricardo Vitorino ampliou a vantagem dos da casa. Já em período de descontos o Corval ainda dispôs de 2 oportunidades para marcar, uma por Ricardo Vitorino a outra por Sérgio Fialho.
Vitória justa do Corval que se colocou em apertos sem necessidade de o fazer. Se o árbitro tem sancionado a falta que nos pareceu grande penalidade – estando nós a entrar no campo do “se” – se o castigo máximo fosse transformado em golo, o Corval só teria de queixar de si por ter considerado que o jogo facilmente se resolveria a seu favor.
Quanto ao árbitro, Sr. Pedro Ramalho, vai na sua 4ª época como juiz, fez uma boa actuação, apenas manchada, reafirmo, ao não assinalar uma grande penalidade a 5 minutos do fim.
O Corval alinhou da seguinte forma:
André; Álvaro; Nuno Bernardino; Mário Amélio (Sérgio Fialho); David Lameira (David Rodrigues); Zé Belo (Ricardo Vitorino); Roberto; Hélio; Paulo Bento; Balé, Rui Santinha.
Suplentes não utilizados: Bruno; Canilhas; João Mendonça; António Caeiro.
Rui Dener (R.C. Alentejo)
3 comentários:
em casa tudo bem, porque é que fora é sempre tão mau....... não se percebe
vamos ganhar arraiolos
Para se ganhar em Arraiolos, basta meter um jogador rapido, no meio dos centrias, que sao bastante lentos e intenriços
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