Corval e Cortiço partiram para este jogo igualados na tabela classificativa, mas com vantagem para a formação do concelho de Montemor-o-Novo que, na primeira volta, havia vencido por um esclarecedor 4-1.
À partida, a expectativa sobre o jogo era grande, mas depois de decorridos os primeiros 45 minutos, essa fasquia desceu ao nível do solo.
Mas vamos por partes, ou melhor: por parte!
Com efeito, apenas houve 45 minutos de jogo e de bola: precisamente os segundos 45 minutos. Quanto aos primeiros, o jogo bem poderia ter começado às 17h00 e com apenas uma parte. Ora, penso que, em relação à primeira, estamos conversados.
Vamos então ao que interessa: na segunda parte as duas equipas voltaram a entrar com a mesma disposição, mas com sortes diferentes. O Corval foi sempre mais afoito e pressionante, enquanto que a equipa visitante apostava num bloco muito encolhido, que espreitava algum deslize do adversário para, em contra-ataque, tentar a sua sorte junto da baliza de Bruno.
A formação de Bale apoderou-se do jogo e, fisicamente, encostou o seu adversário às cordas.
As oportunidades sucederam-se mas, fazendo jus à época que tem realizado, acertar com a baliza contrária é que não parece ser a especialidade por parte dos jogadores corvalenses.
Contudo, mercê da pressão exercida durante este período do jogo, a Casa de Cultura lá chegou ao golo depois de uma boa recarga, de cabeça, de Mário Amélio, que assim abriu o activo e ….. fechou o jogo.
Na verdade, se a formação do Cortiço já denotava enormes dificuldades para acompanhar a pedalada do adversário, depois do golo sofrido, foi como se tivesse sido ferida de morte.
Arbitragem sem problemas, mas com tiques de vaidade e vedetismo …
Vitória justa da melhor equipa, mas com um resultado que peca por escasso, tendo em conta o que foi produzido pela equipa de S. Pedro do Corval durante toda a segunda parte.
Joaquim Oliveira – RC Alentejo
1 comentário:
Acham que vale a pena andar a gastar tanto dinheiro com esta equipa ?
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