Depois da derrota frente ao Estremoz e de ter descansado na última jornada, o Corval tinha pela frente uma equipa com a moral elevada, pois vinha de duas vitórias consecutivas, a derradeira, precisamente em casa do líder. O Brotense começou o jogo com intenção de dar continuidade à dinâmica de vitória, e nesse sentido, a formação orientada por António vedor assumiu o comando do jogo, colocando grandes dificuldades ao Corval, que denotava uma grande falta de acerto no meio campo, nomeadamente por Nuno Bernardino que esteve realmente numa tarde para esquecer, ao corval pouco mais sobrava do que apostar em bolas longas para as costas da defesa adversária, na tentativa de aproveitar a rapidez de Vitor Bibiu e de Pedro Cartaxo, ou em alternativa, as jogadas individuais de Paulo Bento, que na verdade, quando pega na bola é um regalo para os olhos de quem assiste ao jogo. Após algumas jogadas de perigo e outras tantas defesas de excelência de Bruno, quem havia de chegar ao golo seria o Corval, numa de tantas jogadas rápidas de contra-ataque, Paulo Bento deixou para Pedro Cartaxo, este devolveu a Paulo Bento que rematou ao poste e Bibiu, na recarga, inaugurou o marcador aos 38 minutos. Respondeu o Brotense através de lances de bola parada e antes do intervalo ainda Bruno voltou a estar em destaque ao defender um portentoso remate de Nuno – lateral esquerdo do Brotense – que na nossa opinião foi o melhor em campo durante a primeira metade do jogo. Ao intervalo a vantagem dos visitantes castigava severamente a formação da casa, mas por outro lado também premiava e de que maneira, a eficácia do Corval e a forma como a equipa de Balé se conseguiu equilibrar devido à pouco eficácia do seu meio campo. A segunda metade trouxe um Brotense ainda mais afoito do que no inicio da partida. Logo aos 2 minutos Bruno viu uma bola bater no poste da sua baliza. O Corval parecia estar adormecido. A insistência dos da casa havia de dar frutos aos 11 minutos, altura em que Passão restabeleceu a igualdade. O resultado estava mais condizente com o que se passava em campo. Com o Passar do tempo as dificuldades do Corval aumentavam notoriamente, o Brotense percebeu e explorou muito bem a quebra física do seu adversário, que só em esporádicos contra-ataques se aproximava da baliza adversária. A pressão do Brotense acentuava-se com o aproximar do fim do jogo. Normalmente com jogadas pelo flanco direito que culminavam com cruzamentos bem sucedidos que só a ineficácia dos avançados da casa não lhes davam o melhor destino. Não conseguiam os avançados, bruno deu uma ajuda, quando aos 84 minutos tentou aliviar uma bola da sua grande área, sendo obrigado a jogar com os pés, o guarda-redes do Corval falhou o esférico e King que estava há pouco tempo em campo, acabou por ter à sua frente um bride gigantesco, o jogador do Brotense, não se fez de rogado e deu a vantagem à formação da casa, fixando o resultado final. Um castigo muito duro para o “capitão” do Corval, um dos melhores em campo da sua equipa. O Brotense venceu e bem na nossa opinião, principalmente pela garra e velocidade empregues durante a segunda metade do desafio. Esta derrota do Corval, que teve como causa principal a quebra física de muitos jogadores (Bruno não pode nem deve ser o “bode expiatório pelo 2º golo sofrido neste jogo), a dois meses e meio do fim do campeonato, é sem dúvida preocupante.
O árbitro, Sr. Carlos Rodrigues, esteve em bom plano.
O Corval alinhou:
Bruno; David Rodrigues; David Lameira; Balé; João Mendonça (Álvaro); Fernando Marques; Nuno Bernardino; Sérgio Fialho (Zé Belo); Paulo Bento; Pedro Cartaxo (Rui Santinha); Vítor Bibiu.
Suplentes não utilizados: André
Rui Dener ( R.C.Alentejo)
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