terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O descanso “ajuda” a desconcentrar

A última partida do ano terminou com divisão de pontos. Corval e Morense vinham de resultados distintos na jornada anterior. O Corval vencera no campo do Aldeense, o Morense fora derrotado em casa pelo Estremoz. Em primeira análise, teríamos duas equipas com diferentes fontes de motivação, mas com a mesma ambição, ganhar. Na primeira parte foi o Corval que mais fez para garantir a vitória no desafio. Aos 4 minutos, Vítor Bibiu teve a oportunidade de inaugurar o marcador, quando surgiu isolado frente a Bruno – guarda-redes do Luso Morense – rematando ao lado da baliza. Estava dado o primeiro sinal de que os da casa queriam resolver as coisas cedo. Pouco depois, o mesmo Vítor Bibiu, apareceu livre de marcação á entrada da área, voltou a rematar por cima da baliza. Estavam jogados os primeiros 20 minutos e, o Corval já tinha desperdiçado um largo conjunto de possibilidades de inaugurar o marcador. Além das que não foram aproveitadas por Bibiu, também Zé Belo viu Sérgio Carvalho tirar-lhe por duas vezes “o pão da boca”. O Morense estava apático e não conseguia reagir ao melhor futebol da equipa da casa. Só aos 28 minutos o Corval deu expressão à sua superioridade. Paulo Bento recebeu o esférico à entrada da grande área, driblou quatro adversários, guarda-redes incluído, e fez o golo inaugural. Uma obra de arte para quem gosta de futebol. Antes do intervalo, Claudio Canilhas, podia ter aumentado a vantagem, depois de ter corrido metade do campo, só com Bruno pela frente, permitiu que o guarda-redes do Morense efectuasse uma grande defesa. No entanto, a partida esteve interrompida durante vários minutos para ser dada assistência a Sérgio Carvalho, que se lesionou gravemente num lance casual com Vítor Bibiu, tendo o jogador do Morense abandonado o Parque Desportivo de Corval na ambulância do INEM rumo ao hospital de Évora. Este período em que o jogo esteve parado fez muito mal ao Corval. Já no Morense o efeito foi o inverso e isso notou-se nos oito minutos que ainda se jogaram até ao intervalo. Na segunda parte o Morense dominou por completo. A equipa orientada por Paulo Vicente entrou mais aguerrida e criou perigo junto da baliza de André por duas vezes consecutivas. O Corval estava “adormecido”, sem reacção, aos 57 minutos, surgiu o golo do empate. Jogada de ataque do lado direito, cruzamento ao segundo poste e Luís livre de marcação fez o que tinha a fazer, colocou o esférico dentro da baliza à guarda de André. Pela terceira vez esta temporada o Corval sofre golos quando a equipa está reduzida por instantes a 10 unidades. A igualdade estava restabelecida e mais uma vez o Corval só se podia queixar de si, tanto desperdício na primeira parte, deu confiança ao adversário, que mesmo sem poder efectuar alterações, mostrou ter frescura física e mental para superar as dificuldades. É certo que o Corval ajudou, quando em muitos momentos pareceu estar distante do jogo. Os segundos 45 minutos foram disputados na mesma toada. O Morense a jogar, a dominar e o Corval a ver. No final do encontro o empate é justo pelas oportunidades criadas e desperdiçadas pelas duas equipas, ainda que, penalize muito mais o Corval que poderia ter ido para o intervalo com uma vantagem gorda, e se assim fosse, talvez a história fosse outra. Mais uma vez o Corval foi perdulário e quando assim é, as coisas ficam mais difíceis.
No final do encontro, Balé, treinador do Corval, em declarações à R.C. Alentejo reconheceu que a equipa foi ineficaz na 1ª parte do desafio e demasiadamente apática na 2ª.
Do outro lado, Paulo Vicente, estava feliz com a resposta dada pela sua equipa na segunda parte depois de ter passado por algumas dificuldades na 1ª metade.
Quanto ao árbitro da partida, Sr. Nuno Mateus, esteve bem e demonstrou boa forma física, pois acompanhou sempre os lances de perto.

O Corval alinhou com:
André; Canilhas; Nuno Bernardino; Mário Amélio; David Lameira (Álvaro); Vítor Bibiu (Hélio Santos); Zé Belo; António Caeiro; Paulo Bento; David Rodrigues; Rui Santinha (Ricardo Vitorino).
Suplentes não utilizados:
Bruno; João Mendonça; Sérgio Fialho; Balé.

Rui Dener (R.C.Alentejo)

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Atleta do Luso Morense lesiona-se com gravidade

Em nome do Plantel da Casa de Cultura de Corval, equipa técnica, massagista e Direcção, deixo aqui as rápidas melhores ao Atleta do Luso Morense, Sérgio Carvalho "Gamarra", que se lesionou gravemente na face, num choque casual com o nosso Atleta Vitor Bibiu. Esperamos que a intervenção cirurgica decorra normalmente e que o atleta regresse ao futebol o mais breve possivel. Força "Gamarra"... Rápidas melhoras...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal

Nesta quadra, queria aproveitar para desejar um feliz Natal e um próspero ano de 2011 a todos os sócios, simpatizantes, adeptos, atletas, técnicos, massagistas, funcionários e colegas dos orgãos sociais da Casa de Cultura de Corval.

O Presidente da Direcção
Francisco Manuel Caeiro Fialho

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

“Cambalhota bem dada!”

A tradição manteve-se em jogos entre Aldeense e Corval. Não no que toca a resultados, mas pela emoção e pelos jogos bem disputados. Esta partida da ronda treze do campeonato, juntou os protagonistas - pela negativa - da jornada anterior. Como responderiam as equipas aos desaires do último jogo? Esta era a grande incógnita, ainda por cima, num encontro sempre difícil para ambas. As contrariedades começaram cedo para os visitantes. Roberto, chamado à titularidade depois de recuperar de lesão, voltou a magoar-se logo aos dois minutos. Enquanto o jogador do Corval era assistido fora das quatro linhas, sem se saber se recuperava, o Aldeense adiantou-se no marcador. Bruno (avançado do Aldeense), na cobrança de um livre em zona frontal à baliza, rematou colocado sem hipótese de defesa para Bruno (guarda-redes do Corval). Em desvantagem logo aos 4 minutos e sem Roberto que acabou por não voltar ao jogo, o Corval, com muito tempo para jogar, reagiu bem ao golo sofrido. A formação orientada por Balé, não perdeu a organização, comandou o jogo tirando toda a iniciativa ao seu adversário, de resto, o Aldeense apostou num futebol directo e praticamente não incomodou o guarda-redes Bruno. As oportunidades não foram muitas, pelo menos as flagrantes de golo, ainda assim, o Corval foi a equipa mais rematadora. Tanta insistência dos forasteiros acabou por ser premiada. Num livre marcado por Paulo Bento no lado esquerdo do ataque, a defesa da casa não aliviou convenientemente e Nuno Bernardino, bem colocado, rematou para o golo do empate. Jogava-se o tempo de compensação da primeira metade do jogo. Um prémio para os jogadores do Corval, por tudo o que fizeram até ao intervalo. Este golo obtido ao cair do pano da primeira parte seria mais um factor de motivação para a segunda parte. Do outro lado, sentimento inverso, sofrer um golo é sempre mau, mas naquela altura do jogo é péssimo. Os segundos 45 minutos trouxeram o Corval ainda mais afoito e dominante. O Aldeense não tinha capacidade de criar jogadas de ataque organizado, continuando a apostar em bolas batidas da defesa para os homens mais adiantados, no entanto sem conseguir importunar a baliza dos visitantes. O Corval voltou a estar perto do golo quando Nuno Bernardino esteve perto de desempatar, valeu o Guarda-redes Roberto (rendeu o lesionado Álvaro) sobre a linha de golo a evitar que o médio do Corval bisasse na partida. Ficou o aviso aos homens do Aldeense. Aos 79 minutos a demasiada cerimónia a aliviar a bola da sua grande área, deu origem ao segundo golo do Corval. Claudio Canilhas, à entrada da área rematou em arco sem hipótese para Roberto. Estava consumada a “cambalhota” no marcador. O Aldeense ainda esboçou a resposta mas sem sucesso. No final, a vitória do Corval foi merecida, porque foi a equipa que pegou no jogo, lutou muito contra as adversidades e provou que em alturas de “crise” a união faz a força. O Aldeense, bem se pode queixar da tarde repleta de contrariedades, além de sofrer um golo a segundos do intervalo, juntou mais três lesionados ao extenso lote existente. As substituições efectuadas por José Cartaxo - todas elas forçadas – podem ter alterado a estratégia da equipa, mas não poderão ser, por si só, justificação para tão pouco Aldeense durante a segunda parte, onde valeu a exibição de Rui Rodrigues para evitar males maiores.
Manuel Quadrado, árbitro da partida, não teve lances difíceis de ajuizar, contudo, pareceu-nos ter ficado um cartão vermelho por mostrar a Xilim, por aquilo que nos pareceu ter sido uma agressão a Zé Belo.

O Corval alinhou com:
Bruno; Álvaro (Ricardo Vitorino); Nuno Bernardino; Mário Amélio; David Lameira; Zé Belo; Vítor Bibiu (Hélio Santos); António Caeiro; Roberto (Canilhas); Paulo Bento; David Rodrigues.

Suplentes não utilizados:
André; Sérgio Fialho; Balé; Rui Santinha.

Rui Dener (R.C.Alentejo)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

“Derrota de mão cheia”

Corval e Arcoense encontraram-se na 12ª ronda do campeonato. Depois de terem sido ambas derrotadas na jornada anterior, nesta partida, as duas queriam redimir-se. Este não seria em perspectiva um jogo fácil para nenhuma das equipas, como se podia analisar na teoria. Se por um lado o Corval ainda não tinha sido derrotado em casa, ao mesmo tempo, do outro lado, estava uma equipa tremendamente eficaz fora do seu reduto, inclusivamente, tem mais golos marcados e menos sofridos comparativamente com os jogos em casa. É certo que isto é parte das estatísticas, mas deve servir para alguma coisa. Este jogo entre Corval e Arcoense, teve duas partes bem distintas. Os primeiros 45 minutos pouco têm para contar, uma vez que o jogo, além de ter sido “entretido”, foi dividido a meio campo com uma oportunidade clara de golo para cada lado. No entanto, saltou à vista que as duas equipas se respeitaram, pelo que, o empate ao intervalo se justificava plenamente. O que se passou nas cabines durante o descanso é-me totalmente desconhecido, contudo, os que se deslocaram ao Parque Desportivo de Corval, estavam longe de adivinhar a história que se havia de escrever na segunda parte. O Arcoense entrou praticamente a ganhar quando ao sexto minuto – 51 na globalidade - inaugurou o marcador por Luís Miguel após um bom passe de Catá. O Corval ainda esboçou a reacção ao golo sofrido. Quando parecia ter equilibrado o jogo, sofre o segundo. Após um pontapé de canto, a defesa do Corval não conseguiu afastar a bola da sua grande área, Luís Miguel aproveitou e aumentou a contagem, estavam decorridos 65 minutos. Ninguém afecto ao Corval queria acreditar no que se estava a ver. A equipa da casa não tinha reacção, estava partida e apostava em futebol directo. Desguarneceu a defesa e todos pensavam em atacar a baliza contrária. O Arcoense tirou o melhor partido do desnorte adversário e, seis minutos depois do segundo, ampliou a vantagem por Roberto Gato. Era fácil, muito fácil. O Corval deixava apenas dois homens na defesa, claramente insuficientes para travar os rápidos contra ataques a que se expôs. Cheirava a goleada e das grandes. Minuto 75, o Arcoense aumentou a contagem novamente por Luís Miguel, fez o seu terceiro no jogo, o quarto dos visitantes. Onze minutos depois, foi a vez de Telmo marcar fixando o resultado final. Vitória gorda e merecida do Arcoense, que fez o necessário para construir um resultado robusto, de resto, foi a equipa que soube ter estrutura mental e organização para jogar futebol durante a segunda parte, muito por força da inexistência do Corval como equipa durante a segunda metade do desafio. Foram os piores 45 minutos do Corval nesta temporada. Para se ganhar jogos não basta ter jogadores acima da média nestas competições, é preciso funcionar em equipa. O futebol é isso mesmo, um jogo de equipa.
No final do jogo, em declarações à R.C. Alentejo, Balé enviou o recado para o balneário, colocando inclusive o seu lugar à disposição da direcção e, convidou os jogadores, a sugerirem qual a solução para um problema que parece ganhar contornos que não estavam previstos no inicio da temporada.
Do outro lado, Nelson Generoso, ficou contente com a resposta dada pelos seus jogadores depois da derrota em casa ante o Estremoz, considerando que venceu a melhor equipa em campo.

Quanto ao árbitro da partida, Sr. Gonçalo Brálio, nada há a apontar.

O Corval alinhou com:
Bruno; Álvaro (Pedro Cartaxo); Canilhas; Nuno Bernardino; Mário Amélio; Vitor Bibiu; Zé Belo; António Caeiro; Hélio Santos; David Rodrigues (David Lameira); Balé.

Suplentes não utilizados:
André; Sérgio Fialho; Rui Santinha.
Rui Dener (R.C.Alentejo)

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

“Pontuar fora, parece missão impossível”

Motivado pela vitória caseira da última jornada o Corval iria ter pela frente um adversário ferido no orgulho após duas derrotas consecutivas. Por outro lado, também era sabido que o Corval iria disputar o seu 5º jogo fora de casa e tentar pontuar pela primeira vez fora do seu reduto. Na verdade, o inicio do jogo, trouxe um Corval a tentar adaptar-se rapidamente ao relvado sintético, a jogar na expectativa, dando a iniciativa do jogo ao seu adversário, para depois sair em contra ataque, aproveitando a velocidade de Zé Belo, Ricardo Vitorino e Roberto. Aproveitando esta forma de jogar dos visitantes, a formação da casa tomou conta do jogo, criando algumas situações de perigo junto da baliza de Bruno, contudo, demonstrando alguma intranquilidade, as oportunidades criadas foram sendo desperdiçadas pelos pupilos de Filipe Fialho. Quem tirou partido de tanto desperdício foi o Corval, que ao invés daquilo que nos tem habituado, isto é, a ser ineficaz, conseguiu surpreender, quando ao segundo remate à baliza de Beto inaugurou o marcador. Estavam decorridos 33 minutos, quando o futebol de contenção do Corval deu os seus frutos. Saída rápida para o ataque, Ricardo Vitorino combinou muito bem com Zé Belo, este, fazendo uso da sua rapidez, correu para a baliza e à saída de Beto, colocou o esférico longe do alcance do guarda-redes da casa abrindo a contagem. De certa forma, este golo do Corval foi contra a corrente de jogo, uma vez que, o maior domínio do Arraiolense era por demais evidente. Depois do golo obtido o Corval controlou o jogo até ao intervalo, onde chegou com a vantagem de um golo, mas sobretudo com confiança para a segunda metade, onde poderia explorar a hipotética intranquilidade da turma de Arraiolos, que se arriscava à terceira derrota consecutiva. No reinício da contenda, Filipe Fialho trocou o lateral esquerdo tirando André (desconhecemos se por lesão ou opção táctica), fazendo entrar Vale. Com esta alteração, embora fosse defesa por defesa, o Arraiolense recomeçou o jogo da mesma forma como tinha feito nos primeiros minutos. O Corval, manteve a mesma toada e embora o domínio, quer territorial quer de posse de bola, pertencesse aos da casa, o jogo parecia controlado pelos visitantes, que por duas vezes poderiam ter arrumado a questão a seu favor. Primeiro por Balé, na cobrança de um livre a que Beto correspondeu com uma grande defesa, depois por Zé Belo, que apareceu solto de marcação à entrada da pequena área, desferiu um golpe de cabeça mas Beto, mais uma vez, estava no caminho da bola. Ao minuto 63, jogada de insistência do ataque “canarinho”, Alex desceu muito bem até à área do Corval, aparecendo solto para cabecear frente a Bruno que nada podia fazer. Estava feito o empate, e diga-se em abono da verdade, colocada justiça no marcador. Motivado pelo golo, o Arraiolense não abrandou a velocidade nem a pressão, ante um Corval que tentou levar o empate até final da partida. No tempo de compensação, Alex voltou a marcar, desta feita na transformação de uma grande penalidade. Cruzamento efectuado do lado esquerdo, Bruno falha a intercepção do esférico, a bola sobrou para Márcio, que de fora da área, desfruiu um potente remate só travado por João Mendonça sobre a linha de golo, de resto, lance que valeu a expulsão do jovem defesa esquerdo do Corval. No final, talvez o empate fosse o resultado mais justo, ainda que a vitória difícil assenta bem ao Arraiolense.
O árbitro da partida, Sr. Ricardo Ferreira, protagonizou aquela que talvez tenha sido a melhor arbitragem vista por nós esta temporada.

O Corval alinhou com:
Bruno; Canilhas; Nuno Bernardino; João Mendonça; David Lameira; Zé Belo (Rui Santinha); António Caeiro; Roberto (Hélio Santos); Ricardo Vitorino; David Rodrigues; Balé,



Suplentes não utilizados: André; Sérgio Fialho

 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

GRANDE RECUPERAÇÃO… VITÓRIA MERECIDA!

CC CORVAL 3-2 LUSITANO GC


Jogou-se no sábado de manhã a 6º jornada do campeonato distrital de infantis, a nossa equipa recebeu o Lusitano Ginásio Clube e venceu por 3-2.
O jogo começou muito dividido com ambas as equipais a lutarem muito pela posse de bola, as ocasiões de golo eram poucas tal o equilibrio que se registava entre as duas equipas.
O primeiro golo do jogo é para os visitantes num livre directo muito bem marcado com a bola a passar a barreira do Corval e a parar só no fundo das redes. Ainda o Corval estava a tentar reagir ao golo e já o Lusitano aumentava a vantagem num bom remate que castigou assim a passividade da defesa do Corval. O jogo estava assim em 0-2 para os eborenses, restava esperar para ver qual seria a resposta dos nossos rapazes. E essa resposta não podia ser melhor, mostrando uma enorme maturidade, entrega e espirito de grupo o Corval consegue marcar 2 golos por Tiago e vai assim empatado para o intervalo.
Na 2ª parte os nossos rapazes entraram muito concentrados e com a mesma vontade que tinham mostrado antes do intervalo, tiveram claramente uma atitude de querer ganhar. E assim foi, o jogo continuava equilibrado com algumas oportunidades de parte a parte mas foi o Corval quem chegou ao golo da vitória marcado por Bia.
Contudo havia ainda algum tempo para se jogar, o Lusitano tentou reagir mas a união dos rapazes do Corval segurou a vitória até ao fim.
Foi uma vitória justa, moralizadora num jogo muito bem disputado em todos os aspectos. A festa final da equipa foi bem merecida depois de tamanho esforço. Parabéns rapaziada!

Neste jogo o Corval utilizou os seguintes jogadores:
Diogo; João; Gonçalo; Paulo; Duarte; Tiago; Bia e Marmelo

Na próxima jornada o Corval tem uma deslocação a Reguengos onde vai defrontar o líder. Certamente que será um jogo dificil mas a nossa equipa tudo fará para tentar continuar na luta pela passagem á próxima fase.

domingo, 5 de dezembro de 2010

“Pontuação máxima…futebol suficiente”

Depois da derrota em Fazendas do Cortiço, o Corval apresentou-se para este jogo frente ao Outeiro, com cinco alterações no onze inicial. Seis, se contarmos com a ausência de Vitor Bibiu por castigo. Com estas modificações que começaram na baliza com a chamada de André para o lugar de Bruno, o Corval voltou a apresentar a mesma dupla de centrais que tinha jogado ante o S. Manços – Balé e Álvaro – derivando Lameira para a direita da defesa, Rui Santinha chamado à equipa inicial, foi colocado à esquerda, fechando o quarteto defensivo. Também o meio campo sofreu algumas alterações. O regresso de Paulo Bento e a entrada de Hélio para o lugar de Canilhas. Com esta mudança, que diga-se, não deixou de causar surpresa, o Corval começou o jogo a mandar, embora a um ritmo mais lento do que tem sido habitual. Talvez por sentir que o seu adversário; o Outeiro, viesse de quatro derrotas consecutivas, e por se apresentar apenas com 11 jogadores para esta partida. Mesmo a jogar com menos intensidade, a formação da casa, adiantou-se no marcador logo aos 6 minutos por intermédio de Zé Belo, depois de uma boa jogada entre Nuno Bernardino e Paulo Bento. O Corval estava confortável no jogo, respirava confiança - em alguns casos de forma abusiva – controlava o jogo e impunha a velocidade conforme queria, e quando acelerava colocava em perigo a Baliza de Flávio (guarda-redes do Outeiro, ex. Corval). A formação de S. Bartolomeu do Outeiro, não mostrava argumentos para alterar o rumo dos acontecimentos, e deixava a entender que a 2ª metade do desafio seria um suplício para os visitantes. Esta sensação de impotência do Outeiro agravou-se quando a 4 minutos do intervalo, Roberto, aproveitou a “cratera” formada no miolo do terreno, e à entrada da área desferiu um remate forte sem hipóteses para Flávio. Os dois golos sem resposta com que se atingiu o intervalo davam ao Corval, além da merecida vantagem, a confiança para conseguir um resultado robusto, aproveitando a possível quebra física do adversário. Ao invés do que era esperado, a equipa da casa entrou “mole”, com o que parecia ser a segurança de que, mais minuto menos minuto, os golos acabariam por surgir. Quem aproveitou a “moleza” do Corval foi obviamente o Outeiro, que a espaços, esteve melhor do que os da casa, que claramente entregaram por minutos o jogo ao adversário. Certo é, que a quebra física do Outeiro não era visível, muito menos foi ainda quando a equipa orientada por Manuel Medeiros, reduziu a desvantagem na cobrança de um livre do lado direito, apareceu um desvio ao 1º poste e Rui Tiago fez o golo do Outeiro a dezanove minutos do final. Um prémio merecido para uma equipa que embora “remendada”, fez da luta, da vontade e do sacrifício as suas armas neste jogo. Com a vantagem reduzida e com um adversário motivado com o golo obtido, o Corval apressou-se em dar a resposta, pois não podia colocar em perigo três pontos que pareciam certos. A turma da casa reagiu e Balé fez entrar Ricardo Vitorino. No entanto, embora a resposta do Corval fosse positiva, aos 85 minutos, ficou na nossa opinião uma grande penalidade por marcar contra o Corval. Guilherme aproveitou um erro defensivo do Corval, isolou-se e pereceu ter sido derrubado por David Rodrigues. O árbitro estava a acompanhar o lance de perto, optou por mostrar cartão amarelo a Guilherme. Na resposta, Ricardo Vitorino ampliou a vantagem dos da casa. Já em período de descontos o Corval ainda dispôs de 2 oportunidades para marcar, uma por Ricardo Vitorino a outra por Sérgio Fialho.
Vitória justa do Corval que se colocou em apertos sem necessidade de o fazer. Se o árbitro tem sancionado a falta que nos pareceu grande penalidade – estando nós a entrar no campo do “se” – se o castigo máximo fosse transformado em golo, o Corval só teria de queixar de si por ter considerado que o jogo facilmente se resolveria a seu favor.
Quanto ao árbitro, Sr. Pedro Ramalho, vai na sua 4ª época como juiz, fez uma boa actuação, apenas manchada, reafirmo, ao não assinalar uma grande penalidade a 5 minutos do fim.

O Corval alinhou da seguinte forma:
André; Álvaro; Nuno Bernardino; Mário Amélio (Sérgio Fialho); David Lameira (David Rodrigues); Zé Belo (Ricardo Vitorino); Roberto; Hélio; Paulo Bento; Balé, Rui Santinha.

Suplentes não utilizados: Bruno; Canilhas; João Mendonça; António Caeiro.

Rui Dener (R.C. Alentejo)
                                              

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

“A saga continua!”

Nada fazia prever uma derrota tão pesada do Corval. É certo que o Fazendas do Cortiço ainda não tinha perdido em casa esta temporada, por outro lado o Corval ainda não tinha vencido fora do seu reduto. Estes são dados estatísticos, apenas isso. Só não foram alterados por dois motivos: ineficácia do Corval e espírito de luta da equipa da casa. Na realidade, o Corval à semelhança do que tem acontecido nas últimas partidas, começou muito bem. Em boa verdade, durante a primeira parte foi mesmo a melhor equipa em campo. Nos primeiros minutos, conseguiu “prender” a formação da casa ao seu reduto defensivo, criando inclusive duas situações para marcar. Esta pressão do Corval esbateu-se logo aos sete minutos, quando na segunda vez que chegou perto da baliza do Corval, Tofi abriu a contagem para o Fazendas do Cortiço, aproveitando uma bola devolvida pela barra da baliza à guarda de Bruno. Reagiu bem a equipa visitante que cinco minutos depois restabelecia a igualdade por Vítor Bibiu, dando o melhor seguimento a mais uma boa jogada individual de Roberto. Motivado pelo golo, o Corval continuou na mesma toada, ou seja, a pressionar muito alto sem dar espaço de manobra ao seu adversário. Ao minuto 23, o autor do golo da formação visitante, Vítor Bibiu, que tinha sido a “vitamina” para os seus colegas, encarregou-se de dar a primeira “machadada” na equipa, quando alegadamente agrediu Rogério, obrigando o árbitro a mostrar a cartolina vermelha. Mesmo reduzida a 10 unidades, a equipa orientada por Balé, não abdicou de tentar jogar bom futebol, em busca de mais um golo que lhe pudesse dar outra tranquilidade. As oportunidades até surgiram, a eficácia é que não. Ao intervalo o empate a uma bola ajustava-se, premiando a vontade do Fazendas do Cortiço, que a jogar contra dez sentiu muitas dificuldades, no entanto sem nunca virar as costas à luta. Contudo, era um resultado que castigava o Corval, que mais uma vez não conseguiu materializar em golos a superioridade que teve ao longo de toda a primeira parte. Para o 2º tempo, a questão era saber se os forasteiros seriam capazes de aguentar fisicamente uns 45 minutos que se adivinhavam difíceis. Mais uma vez os pupilos de Balé, entraram com a “corda” toda, novamente a pressionar muito alto e a criar oportunidades para marcar e desfazer a igualdade. Aconteceu por três vezes, duas por David Rodrigues e outra por Roberto. Nestes lances para sermos justos, há que realçar as excelentes intervenções de Lopes, o guardião do Fazendas do Cortiço, que se exibiu a grande nível, sendo ele também muito responsável pela vitória da sua equipa. Não marcou o Corval, aproveitou a formação da casa que em apenas dois minutos, marcou por duas vezes. Hugo, foi o autor dos dois golos, dando sequência a dois laces de ataque muito bem gizados, não passando despercebido o cansaço físico do Corval que, por essa altura começava a abrir brechas no meio campo. As dificuldades do Corval acentuavam-se à medida que o final do encontro se aproximava, e nem a entrada de Balé amenizou a incapacidade de resposta da sua equipa, que antes de sofrer o 4º golo, ainda esteve perto de marcar em dois lances de bola parada. Também em lace de bola corrida, Zé Belo encontrou a oposição do guarda redes Lopes, em mais uma boa intervenção. Pouco depois, a 8 minutos do fim, Jorge Pinto fixou o resultado final, através de um cruzamento, intencional ou não, que acabou por fazer um chapéu a Bruno, proporcionando um golo de belo efeito.
No final, vitória justa da formação da casa, que soube tirar proveito da expulsão de Bibiu e do desgaste físico do adversário. O Corval saiu castigado com a maior derrota da temporada, a quarta em quatro jogos fora do seu reduto, porque não soube ser inteligente para gerir o jogo quando estava reduzido a 10 unidades, e sobretudo, porque mais uma vez voltou a ser ineficaz, não sendo a boa exibição de Lopes justificação suficiente para tantas oportunidades desperdiçadas. Não basta jogar bom futebol para ganhar os jogos, é preciso marcar, até porque as vitórias morais não existem, ou pelo menos, não deviam existir.
No final do encontro, Balé, em declarações à R.C.Alentejo deixou o aviso para o balneário no sentido de ser preciso mais concentração em momentos decisivos e simultaneamente a lamentar a forma como o Corval sofre tantos golos.
Jorge Pinto, treinador do Fazendas do Cortiço, considerou que a vitória foi difícil, e acrescentou que a expulsão de Vítor Bibiu foi determinante para um resultado tão volumoso que, de certa forma não espelha o que realmente se passou em campo.

Quanto ao árbitro da partida, Sr. Nelson Dias, esteve em bom plano.

O Corval alinhou da seguinte forma:
Bruno; Canilhas (Balé); Nuno Bernardino; Mário Amélio; João Mendonça; David Lameira; Vítor Bibiu; Zé Belo; António Caeiro; Roberto; David Rodrigues (Hélio).

Suplentes não utilizados: André; Sérgio Fialho; Pedro Cartaxo; Rui Santinha.

Rui Dener (R.C.Alentejo)