domingo, 30 de janeiro de 2011

INFANTIS VENCEM NA ULTIMA JORNADA DO CAMPEONATO

JUVENTUDE S.C.-2 C.C.CORVAL-6

Os nossos miudos venceram o jogo dificil que tinham no reduto do Juventude de Évora por 6-2.
Pela 1ªvez na história deste modesto clube conseguimos uma vitória no campo do grande Juventude de Évora e vitória essa por numeros expressivos.
A nossa equipa começou o jogo muito mal e aos 8 minutos de jogo já perdia por 1-0, mas os nossos miudos não foram abaixo e em 3 minutos deram a volta ao resultado.
Ao intervalo o resultado estava fixado em 1-4.Durante a 2ªparte foi um jogo equilibrado sorrindo a nós a vitória final.
De salientar o nosso atleta Tiago Dez Reis que marcou mais 4 golos a juntar aos 25 que já tinha marcado ao longo do campeonato e tambem a nossa atleta Bia que marcou mais 2 golos.
A Casa de Cultura de Corval deseja a melhor sorte ao Juventude Sport Clube e á sua treinadora Ana Figueiredo para um futuro próximo e tambem dá os parabens aos nossos atletas e equipa técnica que fim-de-semana atras de fim-de-semana dignificaram o nome deste clube.
Esperamos agora que o torneio de encerramento seja igual ou melhor do que esta primeira fase.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

“Noventa minutos, três golos…só visto…”

Após a derrota em Lavre, o Corval não podia ter dado melhor resposta. A vitória frente ao Rosário “assentou que nem uma luva” aos comandados de Balé. Novamente com muitas ausências, o Corval até começou o jogo de uma forma expectante e pareceu-nos um pouco nervoso. Aquele que acabou por ser o pior período da formação da casa, terminou quando Paulo Bento, aos 8 minutos, teve a hipótese para inaugurar o marcador, Balixa evitou o primeiro golo do Corval que na nossa opinião seria contra a corrente do jogo. A verdade é que depois deste aviso da turma da casa, o Rosário não mais se encontrou. Aos 12 minutos, os da casa adiantaram-se no marcador com um golo de Paulo Bento, na transformação de uma grande penalidade. Por esta altura já o Corval tomara conta do jogo. A primeira parte, para lá de um livre directo apontado por Balé, ao qual Balixa correspondeu com uma extraordinária defesa. Ao cair do pano da primeira metade, Rui Rosa poderia ter restabelecido a igualdade. Para além disto, nada mais há para contar. Foi uma primeira parte que em alguns momentos chegou a dar sono. Na segunda metade, acentuou-se o domínio do Corval que, aos 57 minutos aumentou a contagem, dando sequência a uma jogada onde João Mendonça pressionou muito bem o adversário, Balé recuperou a posse de bola e, viu a excelente movimentação de Paulo Bento que vindo de trás, surpreendeu a defensiva contrária desfeiteando Balixa pela segunda vez. A perder por duas bolas a zero, o Rosário não conseguia reagir aos golos sofridos era praticamente inofensivo, excepção feita a uma boa arrancada de Moura, em que valeu Bruno, com mais uma grande defesa a evitar o golo dos forasteiros. A partida continuava sem grandes motivos de interesse. Aos 90 minutos surgiu o terceiro golo do Corval, mais um com assinatura de…Paulo Bento. O “Mágico” do Corval, colocava o resultado condizente com a exibição e com a superioridade que o Corval evidenciou. O “hat-trick” de Paulo Bento, coloriu da melhor forma a excelente exibição do médio do Corval. Foi sem dúvida uma partida onde os golos por si só fazem a história do encontro.
No final do encontro, Balé em declarações à R.C.Alentejo disse estar satisfeito com o comportamento da equipa na resposta dada após a derrota em Lavre e mostrou-se confiante para a segunda volta do campeonato que está quase a começar faltando apenas a deslocação a Vera Cruz para terminar a primeira fase da prova.
Isaías, técnico do Rosário, reconheceu a superioridade do Corval e considerou justa a vitória da equipa da casa.
O árbitro da partida, Pedro Correia, que havia estado no jogo do Corval em Lavre, então como auxiliar, esteve bem e contou com a ajuda dos jogadores.

O Corval alinhou da seguinte forma:
Bruno; Fernando Marques; Canilhas; Nuno Bernardino; João Mendonça; David Lameira (Rui Santinha); António Caeiro; Pedro Cartaxo (André Amador); Paulo Bento; David Rodrigues (Sérgio Fialho).

Rui Dener (RC Alentejo)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

“O Último…minuto”

O primeiro jogo do ano teve um sabor amargo para o Corval. Na realidade, as “coisas” até pareciam bem encaminhadas para os comandados de Balé que, apesar das muitas baixas na equipa até chegou ao intervalo em vantagem. Vamos por partes. Num campo difícil por várias razões, desde logo pelas dimensões reduzidas, depois pelo piso que é muito arenoso, por último, porque o público que acorre ao campo da Amoreira em Lavre é, em grande número e ruidoso no apoio à sua equipa. Tendo em conta os aspectos referidos, somados à motivação do Lavre depois do empate na casa do líder da prova, a tarefa do Corval adivinhava-se muito complicada. De facto, o Corval à imagem do que tem feito na grande maioria dos jogos, tentou assumir o controlo da contenda desde o apito inicial. E conseguiu. O Lavre deixou no ar a ideia de ter sido surpreendido com a forma de jogar dos visitantes. A formação do Corval deu o primeiro aviso ao adversário aos doze minutos; na sequência de um pontapé de canto Vitor Bibiu teve a oportunidade de inaugurar o marcador. O Lavre custava a acertar os movimentos atacantes, mas quando o conseguia fazer, a defensiva do Corval acusava alguma insegurança. Contudo, depois de cumpridos os primeiros quinze minutos, a partida estava equilibrada em tudo menos nas oportunidades desperdiçadas, neste particular, os da casa estavam em vantagem. O Corval numa jogada rápida de contra ataque, adiantou-se no marcador quando Ricardo Vitorino fugiu pelo lado esquerdo do ataque, ganhou a linha de fundo e quando cruzou para a área, caprichosamente a bola traiu o guarda-redes Banha (Lavre), que se lançou para segurar o esférico, este bateu-lhe nos pés e anichou-se no fundo da baliza. O Corval estava com a sorte do jogo, o Lavre criava e desperdiçava oportunidades, o Corval marcava. Depois do golo inaugural aos 23 minutos, a primeira parte do desafio voltou a ser emocionante perto do final. Ao minuto 41, Nuno Bernardino, em crescendo de forma, apontou um golo de belo efeito aproveitando da melhor maneira uma assistência de Zé Belo. O Corval estava em vantagem por dois golos, tinha o jogo controlado e tinha tudo para somar a segunda vitória em terreno alheio. Com o desafio a correr de feição e sem contrariedades, era de estranhar. E foi, mas não por muito tempo. Passados quatro minutos do segundo golo do Corval, Ricardo Vitorino foi expulso por alegada agressão ao adversário. Dois minutos volvidos após os visitantes estarem reduzidos a 10 unidades o Lavre reduz a desvantagem por intermédio de Lambretas, que beneficiou da passividade da defesa visitante no derradeiro minuto da primeira parte. A segunda metade trouxe um “quadro” muito diferente. O Corval estava na dianteira do marcador, mas tinha menos um elemento e para agravar a situação sofrera um golo mesmo ao cair do pano da primeira parte. Motivações inversas estavam do lado do Lavre. A formação da casa sabia que tinha 45 minutos para dar a volta ao marcador e o seu adversário estava enfraquecido. O Corval fez o que tinha a fazer. Defendeu bem, foi unida e determinada nas tentativas de fazer transições rápidas, defesa ataque, aproveitando a velocidade de Zé Belo e Vitor Bibiu, que fez uma exibição de encher o olho ajudando a defender e a atacar. Exemplo de determinação e vontade em prol da equipa. Com o avançar do cronometro aumentava a ansiedade do Lavre por não conseguir chegar à igualdade, por outro lado ganhava confiança o Corval. Como um azar nunca vem só (do ponto de vista dos visitantes), a formação da casa chega à igualdade aos 89 minutos num golpe de cabeça de Bruno. Os de Lavre suspiraram de alívio com o golo do empate que, segundo os mesmos, era mais que merecido pelo caudal ofensivo conseguido e ao mesmo tempo consentido pelo Corval. Em boa verdade, sendo penalizador para o esforço do Corval colocava o resultado condizente com o que se havia passado no terreno de jogo. Ainda faltava jogar o tempo de compensação atribuído pelo árbitro. Seis minutos. Um exagero na nossa opinião. O Lavre voltaria a marcar fixando o resultado final. Quando? No último minuto! Bruno bisou na partida e foi o carrasco do Corval que na nossa opinião não merecia sair derrotado deste encontro, o primeiro entre as duas equipas. Pode dizer-se que a expulsão de Ricardo Vitorino foi o momento decisivo do jogo, mas visto de outra forma, se o Corval tivesse ganho, o que esteve quase a acontecer, a expulsão não teria qualquer importância. Coisas do futebol.
No final do encontro o técnico do Lavre, António José Arranca, confessou ter sido surpreendido pelo Corval e enalteceu a atitude dos seus jogadores.
Balé, treinador do Corval, realçou a coragem dos seus atletas e companheiros, e “atirou-se” ao árbitro do encontro, que segundo Balé, o juiz prejudicou deliberadamente o Corval, no lance da expulsão e por não ter assinalado uma grande penalidade a favor do Corval por falta cometida sobre Zé Belo.
Helder Nunes, árbitro da partida, terá visto a alegada agressão de Ricardo Vitorino que valeu ao atleta do Corval o cartão vermelho directo. Nós não vimos, logo damos o benefício da dúvida ao juiz. Na mencionada grande penalidade também nós ficámos com dúvidas. A jogada é disputada por Zé Belo e por Chiquinho na área do Lavre. O defesa da casa ganha a posição ao adversário, no entanto cai, Zé Belo fica com o esférico à sua mercê, quando vai para a baliza, chiquinho puxa-lhe o pé. A bola fica perdida e Banha vai à linha limite da pequena área para a recolher, no mesmo momento em que Helder Nunes faz o movimento para apitar algo. Seria a grande penalidade ou uma pertença falta de Zé Belo sobre chiquinho aplicando o árbitro a lei da vantagem? Fica a dúvida.

O Corval alinhou com:
André; Fernando Marques(regresso à equipa); Canilhas; Nuno Bernardino; João Mendonça; David Lameira (Rui Santinha); Vitor Bibiu; Zé Belo; António Caeiro; Ricardo Vitorino; Balé.
Suplentes não utilizados:
Bruno; Sérgio Fialho; David Rodrigues.

Rui Dener (R.C.Alentejo)