segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Quem não marca…

S. António 1 / Corval 0
Constituição do Corval:
1-Bruno; 3- Álvaro; 4-Canilhas (Balé); 7- Tiago Conceição (Fernando Marques); 8-David Lameira; 10-Sérgio Fialho(Vítor Bibiu); 15-António Caeiro; 16-Roberto; 18-Paulo Bento; 21-Nuno Bernardino; 22-David Rodrigues;

Na deslocação a Évora, o Corval averbou mais uma derrota. No jogo frente ao Bairro de S. António, os comandados de Balé entraram muito bem na partida. Assumindo o comando das operações desde o apito inicial do árbitro, o Corval mostrou do que melhor sabe fazer, trocar a bola de uma forma rápida e segura em excelentes triangulações. Esta forma de jogar que já deu tão bons resultados voltou a pecar pela finalização. Na verdade a formação da casa ficou algo baralhada e porque não dizer, surpreendida, com a atitude demonstrada pelo Corval. Remetido à sua defensiva, o S. António não conseguia sair com a bola jogável da sua defensiva, onde inclusive, evidenciava algum nervosismo e insegurança. Pela maneira com estavam a jogar, os visitantes deixavam no ar a ideia de poder marcar a qualquer instante. De facto oportunidades surgiram algumas. Recordo os lances de Tiago Conceição, primeiro pelo lado canhoto do ataque a rematar cruzado, mas ao lado. Depois do lado direito a não conseguir desfeitear o guarda-redes João Nazaré que se arrojou ao solo para evitar o remate triunfante do “cenoura”. Ainda na 1ª parte ficou o registo de uma das melhor jogadas do desafio, com Paulo Bento a introduzir a bola na baliza adversária mas em posição irregular, não fora isso e daria a melhor sequência ao excelente passe de Nuno Bernardino. Mais uma vez a defender com o bloco muito subido, O Corval foi “apanhado” em contra - pé por duas vezes, numa delas surgiu a melhor oportunidade para os anfitriões, na sequência de um pontapé de canto o jogador da casa cabeceou solto de marcação e Bruno respondeu com uma grande defesa, ainda que, a dois tempos. Ao intervalo ficou-se com a sensação que o Corval podia ter saído com vantagem no marcador e, ao mesmo tempo deixou no ar a ideia que na 2ª metade podia dar o “golpe final”. Errado.
O S. António, a jogar em casa não gostou de ser “exprimido” pelo seu adversário. Entrou para a segunda metade com outra garra, afinal estava na perseguição ao 2º posto da tabela classificativa. Transfiguraram-se as duas equipas em sentidos opostos. Foi melhor o S. António na 2ª parte, fez ao seu adversário o que este lhe havia feito no 1º tempo. Mais dominadores os da casa, apertaram o cerco aos visitantes, com bolas bombeadas para o coração da área que colocaram em pânico a defensiva do Corval. Ao minuto 60, o S. António traduziu em golos a sua superioridade. Na sequência de um canto na direita do ataque da casa, bola batida ao 2º poste, Bruno defendeu o 1º remate, na recarga, Vítor Nunes, de cabeça, inaugurou o marcador. Justificava a vantagem o S. António pelo caudal ofensivo que apresentou na 2ª metade do jogo. Inexplicavelmente, o Corval que entrou para o 2º tempo, estava nervoso, desconcentrado, e “tremia que nem varas verdes”, perante os ataques adversários. Não conseguiu reagir ao golo sofrido e foram mesmo os da casa que estiveram perto de marcar por mais 2 vezes, em laces que a sorte protegeu os azuis de S. Pedro do Corval. Só perto do final, através de Paulo Bento e Roberto, o Corval esteve perto de marcar, mas mais uma vez foi perdulária a formação orientada por Balé. Numa partida com duas faces, levou a melhor a equipa que foi mais eficaz.
No final do encontro, Luís Patrão, técnico do S. António, disse em declarações à RC. Alentejo que na sua opinião o resultado era justo, embora pecasse por escasso sobretudo pelo que a sua equipa fez no 2º tempo, no entanto, reconheceu que o Corval foi melhor na 1ª parte.
Do outro lado, Balé, reconheceu que a segunda parte da sua equipa tinha sido em desastre e explicou a derrota com a necessidade que teve em alterar o sistema de jogo colocando mais um avançado. Na opinião do técnico da C. C. Corval, por aquilo que cada equipa mostrou em campo, o Corval na 1ª, o S. António na 2ª, o resultado mais justo seria o empate.
O árbitro da partida, Sr. Alberto Silva, deixou uma marca positiva neste jogo.

Rui Dener
RC Alentejo

domingo, 17 de janeiro de 2010

Houve justiça! Corval 3 / Rosário 1

À partida para a 11ª jornada do campeonato, esperava-se um grande jogo em S. Pedro do Coral. O Rosário apresentava-se com a moral elevada, depois de ter batido o Estremoz por 5-2, a equipa orientada por Isaías, deixava no ar um misto de incerteza sobre o que podia fazer neste jogo, sabendo-se que este Rosário tinha apenas uma vitória fora em 5 jogos e estava desfalcada de 3 elementos, com destaque para Fábio Silva, o melhor marcador da equipa. As expectativas aumentaram ainda mais depois de se conhecer a constituição do Corval que apresentava 5 alterações no onze inicial. Esta era outra das questões a ter em conta pois o Corval vinha de uma derrota em S. Manços e tantas alterações podiam funcionar de forma negativa, se tivermos em conta que, dos cinco jogadores chamados ao onze inicial por Balé, 3 deles não têm sido sequer suplentes utilizados.
O Corval alinhou da seguinte forma:
1-Flávio; 4-Canilhas; 8-David Lameira, 9-Vítor Bibiu (7-Tiago Conceição); 10-Sérgio Fialho; 14-Ruben (16-Roberto); 15-António Caeiro; 18-Paulo Bento; 20-Ricardo Vitorino; 21-Nuno Bernardino; 22- David Rodrigues (2-Mário Carrasco).
Após o apito inicial, as coisas começaram a correr bem aos da casa, que logo aos 3 minutos de jogo inauguraram o marcador, com um bom passe de Nuno Bernardino que leu bem o avanço da defensiva visitante, colocando a bola nas costas da mesma isolando Vítor Bibiu que, frente a Balixa (guarda-redes), não desperdiçou. Com maior domínio do Corval que apresentava o bloco defensivo muito subido, o Rosário não tinha espaço de manobra, primeiro porque nos pareceu algo desconcentrado e segundo pela acção do adversário. Com o golo obtido o Corval não abrandou o ritmo de jogo e esteve perto de marcar por duas ocasiões. Num dos lances mais bonitos do jogo, Sérgio Fialho, em jogada individual pelo lado canhoto do ataque, deixou 3 adversários para trás, colado à linha de fundo e no interior da grande área, deixou toda a gente pelo caminho, quando ia para rematar Balixa roubou-lhe o esférico. Outra das oportunidades foi por intermédio de Paulo Bento, na cobrança de um livre sobre a esquerda, a que Balixa correspondeu com uma grande defesa desviando a bola pela linha final.
Já cheirava a intervalo no parque desportivo de corval, quando o técnico do Rosário mexe na equipa, fazendo entrar Caradas para o lugar de Tiago. Caradas acabado de entrar, na 1ª vez que toca na bola, fez o golo do empate. Numa jogada sem perigo aparente para a baliza do Corval, surge o remate de Ema, Caradas, como por instinto, coloca o pé à bola fazendo um chapéu a Flávio que nada podia fazer. Com intenção ou não, o que é certo, é que o golo de Caradas foi de belo efeito, coroando com êxito uma das poucas jogadas de ataque dos forasteiros durante a 1ª parte do desafio.
Na 2ª metade, nada de novo. A jogar em casa o Corval, tinha que procurar o golo da vantagem, no entanto, ainda nos primeiros 15 minutos, reclamou-se grande penalidade na área dos da casa. Ficou a sensação que David Rodrigues tocou a bola com a mão, o árbitro de frente para o lance nada assinalou, na única jogada polémica do encontro. Pouco depois, já com Roberto em campo, o Corval aumentou a vantagem. Ricardo Vitorino, deu o melhor seguimento a uma boa jogada de Roberto, que depois de deixar alguns adversários pelo caminho isolou Ricardo Vitorino, que rematou forte sem qualquer tipo de hipótese para Balixa. Oito minutos depois foi a vez de Roberto fazer o gosto ao pé, correspondendo da melhor maneira ao passe de Tiago Conceição. Até final da partida, ainda tivemos tempo para ver dois grandes lances de futebol em qualquer parte do mundo. Os protagonistas foram os mesmos; Paulo Bento e Balixa. O 1º momento foi um grande remate de fora da área que levava selo de golo, depois numa jogada de génio de Paulo Bento, que fez passar a bola por cima de si próprio conseguindo bater toda a defensiva do Rosário, rematou isolado só que Balixa respondeu com a defesa da tarde. No final, a vitória do Corval não sofreu contestação, porque venceu a melhor equipa em campo. Isto mesmo reconheceu o técnico Isaías, em palavras à RC. Alentejo apontou como razões para a derrota alguma desconcentração e talvez excesso de confiança da sua equipa. Ainda em declarações à mesma rádio, o técnico que foi expulso no decorrer da 2ª metade, queixou-se da dualidade de critérios do árbitro do encontro, no entanto destacou o mérito da vitória do seu adversário.
Balé no final do encontro, estava satisfeito com a atitude dos seus jogadores realçando que a mexida na equipa fora um a aposta ganha.
Quanto ao árbitro, Sr. José Canaverde, não esteve brilhante, mas também não deixou saudades, principalmente aos homens do Rósario.
A última palavra é de apreço, para quem trata do pelado do parque desportivo de Corval, que apresentava um óptimo estado, depois de ter havido jogo de infantis algumas horas antes e tendo em conta que tem chovido imenso nos últimos dias.

Rui Dener
RC. Alentejo

Infantis Goleiam o Montoito

Já com a passagem assegurada á fase final do campeonato distrital de infantís, os nossos miúdos receberam e golearam por 7 bolas a zero a equipa do Montoito Sport Clube. No segundo ano de participação no campeonato distrital de infantis, com um plantel em que a maioria dos atletas ainda são escolas é de facto um feito inédito. Agora vamos aguardar pelo sorteio da segunda fase do campeonato e aí os nossos jovens não terão tarefa fácil, pois vão defrontar equipas muito mais maduras e experientes que a nossa, mas por certo os nossos rapazes vão lutar até á exaustão pela melhor classificação possivel. Força Miúdos, estamos todos convosco.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Sábado de Futebol

Neste Sábado as nossas equipas entram em acção.


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

“BRAVOS GUERREIROS”

S. Manços 2 / Corval 1

Numa tarde muito fria e com a chuva a dar tréguas durante o jogo, em S. Manços para receber este jogo da 10ª jornada. Chegou-se mesmo a pensar que o jogo não se iria realizar devido ao mau estado do terreno que se apresentava quase impraticável.
O corval alinhou da seguinte forma:
1-Bruno (cap)
3-Álvaro
6-Fernando Marques (Cláudio Canilhas)
8-David Lameira
9-Vitor Bibiu (Tiago Conceição)
15-António Caeiro
16-Roberto
20-Ricardo Vitorino
21-Nuno Bernardino
22-David Rodrigues
23-Balé
Entrou melhor a formação da casa que dominou os primeiros 10 minutos, não deixando o Corval sair do seu meio campo com a bola jogável, no entanto sem criar qualquer situação de perigo. Sem perder a noção das suas posições o Corval tentava sacudir a pressão e conseguiu à passagem dos 15 minutos, numa boa jogada entre Balé e Ricardo Vitorino com este a rematar para a 1ª grande intervenção do guarda - redes Luís, que esteve em tarde inspirada. Na sequência deste lance nova oportunidade para o Corval, desta feita num grande remate de António Caeiro a que Luís, mais uma vez correspondeu com grande defesa. Estava em sentido a defensiva do S. Manços, no entanto, na resposta os da casa estiveram perto de marcar, numa jogada de insistência em que Nuno Anjos frente a Bruno, rematou mas o guarda-redes do Corval, correspondeu com grande defesa para canto. Pouco depois surgia o golo do S. Manços. O lance foi fotocópia do anterior entre Bruno e Nuno Anjos, desta feita com a recarga a ser feita por Mário, que estava sozinho à boca da baliza e fez o mais fácil. Era acima de tudo um prémio para a formação da casa. Não perdeu tempo o Corval que manteve a mesma toada e a criar situações de golo constantemente falhadas, umas vezes por demérito dos avançados, outras, a maioria, por mérito do guarda-redes da casa. Foi mesmo ao cair do pano da 1ª parte que os forasteiros chegaram ao empate. Uma falha do defesa Luís santos, permitiu a Vítor Bibiu ficar isolado frente a Luís, perante o remate do avançado Luís fez mais uma grande defesa, só não conseguiu evitar que a bola voltasse a Bibiu e deste para a recarga de Ricardo Vitorino que apontou o golo da igualdade. Ambas as equipas obtiveram um prémio justo para o que fizeram durante os primeiros 45 minutos.
Na 2ª metade as coisas foram diferentes. Entrou melhor o Corval em busca do golo que pudesse dar a vantagem no marcador. Valeu novamente Luís que num bom par de defesas evitou que os forasteiros tomassem a dianteira. Dominador, o Corval mantinha o seu adversário meio atordoado, o S. Manços respondia como podia ao maior domínio dos visitantes. Azar ou falta de atenção (vou mais pela segunda), os da casa chegaram ao golo da vantagem na cobrança de um livre, bola rasteira para o coração da grande área e Nuno Anjos desta vez a levar a melhor sobre Bruno, rematou a bola ao ângulo superior esquerdo sem qualquer hipótese para o guarda-redes do Corval. Estava o jogo a 19 minutos do final.
Até ao derradeiro apito do árbitro o resultado não sofreu alterações e o jogo também não, uma vez que o corval este sempre (!) à procura do golo da igualdade.
No final do encontro Rebelde, treinador do S. Manços, disse que ficou muito contente com a atitude dos seus jogadores e com a obtenção de mais 3 pontos. Disse ainda que na sua perspectiva o resultado mais justo seria o empate.
Balé queixou-se da falta de sorte e também da ineficácia dos seus avançados.
Quanto ao árbitro da partida, Fernando Oliveira, não teve qualquer influência no resultado apesar das maiores dificuldades que encontrou na 2ª metade do desafio.
Última palavra para os jogadores das duas equipas, os “Bravos Guerreiros” que resistiram ao frio e se sujeitaram a jogar num imenso lamaçal, a troco de nada, apenas pelo gosto de jogar futebol. Independentemente do resultado, parabéns a todos.

Rui Dener
RC Alentejo