segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

“BRAVOS GUERREIROS”

S. Manços 2 / Corval 1

Numa tarde muito fria e com a chuva a dar tréguas durante o jogo, em S. Manços para receber este jogo da 10ª jornada. Chegou-se mesmo a pensar que o jogo não se iria realizar devido ao mau estado do terreno que se apresentava quase impraticável.
O corval alinhou da seguinte forma:
1-Bruno (cap)
3-Álvaro
6-Fernando Marques (Cláudio Canilhas)
8-David Lameira
9-Vitor Bibiu (Tiago Conceição)
15-António Caeiro
16-Roberto
20-Ricardo Vitorino
21-Nuno Bernardino
22-David Rodrigues
23-Balé
Entrou melhor a formação da casa que dominou os primeiros 10 minutos, não deixando o Corval sair do seu meio campo com a bola jogável, no entanto sem criar qualquer situação de perigo. Sem perder a noção das suas posições o Corval tentava sacudir a pressão e conseguiu à passagem dos 15 minutos, numa boa jogada entre Balé e Ricardo Vitorino com este a rematar para a 1ª grande intervenção do guarda - redes Luís, que esteve em tarde inspirada. Na sequência deste lance nova oportunidade para o Corval, desta feita num grande remate de António Caeiro a que Luís, mais uma vez correspondeu com grande defesa. Estava em sentido a defensiva do S. Manços, no entanto, na resposta os da casa estiveram perto de marcar, numa jogada de insistência em que Nuno Anjos frente a Bruno, rematou mas o guarda-redes do Corval, correspondeu com grande defesa para canto. Pouco depois surgia o golo do S. Manços. O lance foi fotocópia do anterior entre Bruno e Nuno Anjos, desta feita com a recarga a ser feita por Mário, que estava sozinho à boca da baliza e fez o mais fácil. Era acima de tudo um prémio para a formação da casa. Não perdeu tempo o Corval que manteve a mesma toada e a criar situações de golo constantemente falhadas, umas vezes por demérito dos avançados, outras, a maioria, por mérito do guarda-redes da casa. Foi mesmo ao cair do pano da 1ª parte que os forasteiros chegaram ao empate. Uma falha do defesa Luís santos, permitiu a Vítor Bibiu ficar isolado frente a Luís, perante o remate do avançado Luís fez mais uma grande defesa, só não conseguiu evitar que a bola voltasse a Bibiu e deste para a recarga de Ricardo Vitorino que apontou o golo da igualdade. Ambas as equipas obtiveram um prémio justo para o que fizeram durante os primeiros 45 minutos.
Na 2ª metade as coisas foram diferentes. Entrou melhor o Corval em busca do golo que pudesse dar a vantagem no marcador. Valeu novamente Luís que num bom par de defesas evitou que os forasteiros tomassem a dianteira. Dominador, o Corval mantinha o seu adversário meio atordoado, o S. Manços respondia como podia ao maior domínio dos visitantes. Azar ou falta de atenção (vou mais pela segunda), os da casa chegaram ao golo da vantagem na cobrança de um livre, bola rasteira para o coração da grande área e Nuno Anjos desta vez a levar a melhor sobre Bruno, rematou a bola ao ângulo superior esquerdo sem qualquer hipótese para o guarda-redes do Corval. Estava o jogo a 19 minutos do final.
Até ao derradeiro apito do árbitro o resultado não sofreu alterações e o jogo também não, uma vez que o corval este sempre (!) à procura do golo da igualdade.
No final do encontro Rebelde, treinador do S. Manços, disse que ficou muito contente com a atitude dos seus jogadores e com a obtenção de mais 3 pontos. Disse ainda que na sua perspectiva o resultado mais justo seria o empate.
Balé queixou-se da falta de sorte e também da ineficácia dos seus avançados.
Quanto ao árbitro da partida, Fernando Oliveira, não teve qualquer influência no resultado apesar das maiores dificuldades que encontrou na 2ª metade do desafio.
Última palavra para os jogadores das duas equipas, os “Bravos Guerreiros” que resistiram ao frio e se sujeitaram a jogar num imenso lamaçal, a troco de nada, apenas pelo gosto de jogar futebol. Independentemente do resultado, parabéns a todos.

Rui Dener
RC Alentejo

1 comentário:

Anónimo disse...

Muitos Parabens aqui esta uma analise muito coerente, eu apanhei uma gripada a conta deste jogo.