segunda-feira, 29 de março de 2010

PÁSCOA 2010

Como habitualmente vem acontecendo nos ultimos anos, este ano temos mais uma iniciativa pela Páscoa.
Então no Sábado de Páscoa dia 3 de Abril temos no Parque Desportivo de Corval:

10 Horas e 30 M - Jogo de Futebol  SOLTEIROS X CASADOS

10 Horas e 45 M- Passeio de Bicicletas

12 Horas e 30  M - Almoço Convivio (com animação Musical)

domingo, 21 de março de 2010

ERA PRECISO ACABAR ASSIM?

CORVAL – 4 VERA CRUZ – 0

Casa de Cultura e Vera Cruz encontraram-se em S. Pedro do Corval para a última jornada da Série B da 1ª Divisão Distrital da Associação de Futebol de Évora.

O jogo não era a feijões, mas apenas servia para cumprir calendário, uma vez que as duas equipas já tinham traçado o seu destino na presente temporada, com maior amargo de boca para a equipa da casa, que mais cedo do que previra se vê de Férias em pleno mês de Março.

E para jogo de despedida, pode dizer-se que as duas equipas não cuidaram da sua última imagem antes das férias e defraudaram todos aqueles que se deslocaram ao Parque Desportivo de Corval.

Antes do apito inicial do juiz da partida ficou logo a sensação de que algo de menos bom poderia acontecer neste derradeiro jogo da Série B. Infelizmente esta sensação acabaria por se confirmar ao longo de todo o encontro.

A formação da Vera Cruz apresentou apenas dez jogadores para este jogo e a Casa de Cultura realizou, talvez, a sua pior exibição da época.

A equipa da casa nunca soube lidar com a vantagem numérica e foi a antítese de uma época muito boa em termos exibicionais, mas parca em bons resultados, muito por culpa da falta de pontaria dos seus avançados.

Balé apresentou um conjunto com várias alterações, aproveitando para dar minutos a jogadores menos utilizados. Mas, no banco, cedo percebeu que os seus jogadores estavam demasiado displicentes, desconcentrados, individualistas e estáticos. Levantou-se várias vezes, gesticulou, gritou, deu indicações, mas de dentro das quatro linhas o feedback não era o melhor. Pese embora as várias oportunidades desperdiçadas pelos jogadores do Corval, a Vera Cruz ainda chegou a incomodar o último reduto da casa, mas sem nunca colocar em verdadeiro perigo a baliza de Bruno.

Depois de ameaçar a sua entrada, com a realização de alguns exercícios de aquecimento, o técnico-jogador do Corval sentiu que seria nas quatro linhas que melhor poderia fazer passar a sua mensagem e nem esperou pelo intervalo para mexer na equipa. Entrou aos 37 minutos e a verdade é que alguma coisa mudou. Embora a desinspiração dos seus jogadores subsistisse, houve no entanto mais equipa, mais circulação de bola e, sobretudo, mais objectividade e repentismo no passe e na hora de visar a baliza contrária. Nuno Bernardino entendia-se à mil-maravilhas com Balé e duma dessas combinações, ao minuto 44, o técnico-jogador foi bem solicitado na esquerda, dentro da área, e depois de uma excelente recepção atirou a contar, mostrando aos seus pupilos como se faz, nomeadamente a Ricardo Vitorino e Roberto, muito perdulários nos primeiros 45 minutos.

Ao intervalo a vantagem mínima era um justo castigo para a má primeira parte do Corval e acabava por premiar, de algum modo, a galhardia e até, porque não dizê-lo, algum atrevimento dos jogadores forasteiros.

Na segunda parte, a equipa da casa continuou longe dos seus melhores dias e a única diferença em relação à primeira foi que fisicamente a maioria dos jogadores da Vera Cruz estavam com as suas forças na reserva e prestes a abrirem brechas por tudo o que era sítio, proporcionando, agora sim, aos jogadores da casa maior liberdade e mais espaços para importunarem Claúdio (grande exibição). E foi com naturalidade que Roberto por duas vezes (o melhor dos da casa) e Ricardo Vitorino fizeram o marcador subir até aos 4-0, mas muitos outros golos ficaram por marcar.

Com efeito, a história da segunda parte ficou inteiramente ligada aos golos marcados pelo Corval e às inúmeras oportunidades criadas, mas desperdiçadas pelos pouco inspirados jogadores corvalenses.

Os 4-0 final foi um mal-menor para os valentes e corajosos jogadores da Vera Cruz e um justo castigo para a equipa da casa. Os adeptos e dirigentes locais mereciam uma melhor resposta por parte dos jogadores, mas, dadas as circunstâncias, há atenuantes que podem explicar a má performance dos pupilos de Balé.

O árbitro Fernando Oliveira e seus pares estiveram em bom plano, embora com algumas falhas ao nível dos foras-de-jogo e num ou outro erro de pormenor no que diz respeito a faltas.

Cláudio (Vera Cruz) e Roberto (Corval) destacaram-se nas respectivas equipas, curiosamente guarda-redes e ponta-de-lança. Sem hipóteses nos quatro golos sofridos, Claúdio esteve em grande plano, evitando com excelentes defesas que o marcador se avolumasse ainda mais a favor da equipa adversária.

Por sua vez, Roberto, foi sempre o jogador mais inconformado da equipa da casa, obtendo dois bons golos e proporcionando alguns dos melhores lances do jogo.

Joaquim Oliveira
RC Alentejo

sexta-feira, 19 de março de 2010

Actividades de fim de semana

O nosso clube este fim de semana tem as seguintes actividades:
Sábado dia 20

9 e 30H- Jogo de futebol Infantil em Estremoz.

Estremoz X CCCorval

9 e 30H- Limpar Portugal (concentração na praça em S. Pedro do Corval)

15H- Jogo de Futebol Sénior Última Jornada

Parque Desportivo de Corval
CCCorval X Vera Cruz

Domingo 21 de Março

8 e 30H- Passeio BTT em Reguengos de Monsaraz (concentração no campo virgilio durao.

terça-feira, 16 de março de 2010

Capoeiras abertas…Frangos à solta!

Azarujense-4 / Corval-6

À partida, este parecia ser um jogo com poucos motivos de interesse. Na verdade, pouco ou nada estava em jogo neste encontro que colocou frente a frente, duas equipas que têm tido uma época difícil. O Azarujense ocupa “isolado” a última posição da tabela com apenas uma vitória nos (agora) 17 jogos disputados.

O Corval, apesar de ser uma das equipas que melhor futebol pratica, esta temporada tem sido muito complicada no que toca a resultados positivos. No jogo disputado na Azaruja, o Corval voltou a entrar muito bem na partida. Dominador e a apresentar um futebol esclarecido, rapidamente chegou ao golo. Apenas 6 minutos depois do apito inicial do árbitro, foi quanto bastou para Ricardo Vitorino fazer o gosto ao pé, num remate forte, que Tiago Rosa, guarda – redes improvisado dos da casa, não conseguiu suster. Em boa verdade a 1ª parte do desafio pouco tem que contar. Os primeiros 45 minutos foram de sentido único em direcção à baliza da turma da casa. O Corval acabou por marcar mais 2 golos, Ricardo Vitorino bisou e David Rodrigues fez o 3º golo dos visitantes, resultado com que se atingiu o intervalo. O Azarujense parecia resignado ao resultado, adivinhando-se uma 2ª parte penosa para a equipa da casa. Balé percebeu isso e ao intervalo fez a 1ª alteração na sua equipa, fazendo entrar o guarda-redes Flávio (habitual suplente), para o lugar de Bruno. Até aqui tudo bem. Somente 2 minutos após o reatamento do jogo, o Corval, dava aquela que parecia ser a machadada final, com o 4º golo apontado por Tiago Conceição. Parecia embalada a formação visitante para uma goleada histórica. Puro engano. Flávio, resolveu dar emoção ao jogo e tornar a 2ª parte do jogo como a mais produtiva em termos de golos para os adversários do Corval. Numa tarde manifestamente infeliz, o guarda-redes do Corval, acabou por dar confiança ao Azarujense, que sem fazer um bom jogo, longe disso, marcou 2 golos em apenas 7 minutos. Não fora o melhor acerto dos avançados dos forasteiros e o Corval arriscava perder o jogo. Roberto aumentou a contagem para 2-5 aos 70 minutos para pouco depois depois Diogo Martins reduzir para 3-5. Volvidos 9 minutos depois do último golo do Azarujense, José Varela colocava os visitados a perder por 4-5. Com a tremedeira instalada na baliza do Corval, valeu o golo de Roberto, à “sociedade” com um adversário, para fechar a contagem. Perto do apito final, a formação da casa ainda teve tempo de colocar a bola sobre o risco da baliza visitante, valendo na circunstância o corte de António Caeiro. Com 10 golos num só jogo sendo 7 deles na 2ª parte, Flávio, pelo espectáculo de “não defesas” que proporcionou ao longo dos segundos 45 minutos, fez com que, o guarda-redes improvisado Tiago Rosa, se cotasse como o melhor keeper em campo.

Neste jogo de futebol, que mais parecia hóquei em patins, a vitória Corvalense não merece contestação

O árbitro da partida, Sr. Luís Godinho, teve uma tarde sem problemas.

Rui Dener (RC.Alentejo)

quarta-feira, 10 de março de 2010

Iniciativa Limpar Portugal

A Casa de Cultura de Corval através da sua secção de BTT aderiu á iniciativa Limpar Portugal.
VENHA PARTICIPAR E AJUDE-NOS A LIMPAR PORTUGAL DIA 20 DE MARÇO

INSCREVA-SE

AO FESTIVAL DE BOLA, FALTOU A DANÇA DO GOLO

Com letra e música de Balé, a orquestra sob a batuta de Nuno Bernardino e tendo como intérpretes os jogadores da Casa de Cultura de Corval, a formação corvalense, com o tema “O Fado do Golo” foi uma vez mais a grande vencedora do festival de golos falhados e de pontos perdidos, que no passado Sábado se realizou no Parque Desportivo daquela Aldeia do concelho de Reguengos de Monsaraz.

O empate a um golo com o São Romão é demasiado penalizador para quem tanto jogou e criou, mas cujas circunstâncias do jogo, uma vez mais, impediram que a totalidade dos pontos em disputa fosse atribuído com inteira justiça à equipa da casa.

Não que isto dizer que a equipa do São Romão tenha sido apenas uma mera “peça decorativa” neste belo bailado de bola protagonizado pela equipa orientada por Balé. Nada disso, mas que andou lá perto, sobretudo na primeira parte, lá isso andou. Aliás as lúcidas (e honestas diga-se) palavras do técnico forasteiro, Edgar Dias, sublinham tudo o que acima descrevi.

Com efeito, pode dizer-se que este Corval teve nota máxima na sua actuação artística, mas nota negativa na parte técnica, porque no futebol, são os golos que dão vitórias e pontos.

Os primeiros 45 minutos foram um regalo para os olhos de quem gosta de futebol de ataque, bem jogado, de bola no chão, de pé para pé até chegar à baliza do adversário. Mas depois, os ferros (quatro remates tiveram este destino), as belíssimas intervenções do guarda-redes Jaime ou a pura desinspiração dos atacantes da casa evitaram que o volume de jogo ofensivo se traduzisse em golos. Foi, de facto, uma primeira parte muito difícil para a equipa do São Romão, que raramente teve a oportunidade de descer à área contrária, pois só o poderia fazer se tivesse bola e isso o Corval quase sempre não lhe permitiu.

Os comandados de Edgar Dias refugiaram-se no seu meio campo defensivo, evitando assim males maiores, tentando depois em rápidos contra-ataques surpreender o último reduto corvalense. A lição estava bem estudada, a equipa nunca se desposicionou, bem organizada, mas não dava para mais. O Corval estava endiabrado e por isso a ordem era para defender o “forte”, entenda-se a sua baliza, onde Jaime era dono e senhor. E a verdade é que ao intervalo o nulo era extremamente lisonjeiro para a equipa visitante e demasiado penalizador para a equipa da casa.

Na segunda parte, como se não bastasse, e como faz sentido a sabedoria do povo: “um mal nunca vem só”, foi o S. Romão a equipa a inaugurar o marcador num golo de todo caricato e merecedor de figurar no youtube e em qualquer bloco de imagens dos golos mais incríveis do futebol. Depois de um remate frontal de Lourenço, a bola partiu sem muita força em direcção do guarda-redes Bruno, mas ao deitar-se para a agarrar viu esta bater num pedaço de terra levantada e a passar-lhe por cima. Com enorme fortuna a equipa visitante saia por cima no marcador. E a verdade é que, embora não tenha impedido que o Corval continuasse dominador, este golo acabou por atenuar um pouco mais as diferenças existentes durante a primeira parte. O São Romão teve oportunidade de fazer subir um pouco mais as suas linhas, mas seria sol de pouca dura, pois os pupilos de Balé voltaram à carga e foi com inteira justiça que igualou a partida. Um bom tónico para o que ainda faltava para se jogar? Puro engano. Tivemos isso sim mais do mesmo. O Corval a atacar, a criar e a desperdiçar e o São Romão, nesta fase já com jogadores em claras dificuldades físicas, a defender o pontinho a todo o custo. Aliás, o resultado não viria a sofrer mais alterações até ao apito final do Árbitro Alberto Silva.

Em suma, o fado do Corval voltou a repetir-se. A música (futebol) até pode ser bonita, mas ou a letra (finalizar melhor) muda ou será muito difícil vencer jogos. Por sua vez, o São Romão continua a sonhar com um eventual apuramento para a Fase Final da competição, mas também com este empate a sua vida ficou mais difícil para alcançar este desiderato.

A equipa de arbitragem, liderada pelo Árbitro Alberto Silva, esteve em bom plano, embora mereça um reparo quanto ao tempo de compensação dado na primeira parte, pois com quatro paragens no jogo, cujos jogadores foram todos assistidos dentro das quatro linhas e uma substituição, não se compreende que tenham sido aditados apenas cerca de três minutos. Só num dos lances em que dois jogadores chocaram cabeça com cabeça, o jogo teve parado pelo menos dois minutos.

De qualquer maneira, este pequeno reparo em nada belisca a sua boa actuação e dos seus pares.

Joaquim Oliveira
RC Alentejo

segunda-feira, 1 de março de 2010

Uma tempestade chamada… Toy!

Apesar da chuva e da trovoada, em Estremoz assistimos a uma partida “entretida”. O Corval, à semelhança do que fez em partidas anteriores entrou com agressividade e mandão no jogo. Na partida frente ao 2º classificado da prova, o Corval fez uma 1ª parte de luxo. Com um futebol apoiado, com toques de classe aqui e ali, surpreendeu, e de que maneira, a equipa da casa. Aparentemente desorientada, a formação do Estremoz não conseguia sair do seu meio campo com a bola jogável. A ajudar à “festa”, Toy, defesa central da casa, mais perecia avançado dos adversários, de resto, foi dos pés dele que nasceu o 1º golo do Corval. Num dos muitos passes errados da defensiva caseira, Nuno Bernardino, agradeceu o passe do adversário e colocou o esférico em Balé, que fez um cruzamento milimétrico para a cabeçada vitoriosa de Tiago Conceição. Entre bolas no poste e grandes defesas de Xuma – guarda redes do Estremoz – o Corval aumentou a contagem 10 minutos depois de inaugurar o marcador. Cruzamento de Paulo Bento na direita do ataque, Toy (quem mais podia ser?), desviou de cabeça, fazendo a bola aninhar-se no fundo da baliza do Estremoz, para desespero de Xuma. A formação da casa que na nossa opinião entrou com excesso de confiança, encontrava-se inacreditavelmente a perder mas com inteira justiça. Até ao intervalo o resultado não se alterou, muito menos a toada do jogo. Foi muito superior o corval e diga-se em abono da verdade, que a vantagem apesar de ser justa, talvez pecasse por escassa, ainda que, talvez fosse demasiadamente pesada para a formação da casa, no entanto oportunidades para aumentar a vantagem não faltaram, tal o desacerto do Estremoz. A 2ª parte trouxe um Estremoz mais espevito, e um Corval mais na expectante a tentar controlar a vantagem com que foi para o intervalo. As contas saíram furadas aos homens que viajaram desde a capital IBÉRICA da olaria, quando aos 4 minutos, João Nuno, na marcação de um livre directo no lado direito do ataque, beneficiou do vento para introduzir a bola na baliza do Corval, onde o guarda-redes Bruno não fica isento de culpas. A 2ª parte acabou por ser de maior domínio do Estremoz, ainda que o Corval por intermédio de Tiago Conceição, tenha tido oportunidades para aumentar a vantagem dos forasteiros. O Estremoz tudo fez para chegar à igualdade, no entanto, não o suficiente para conseguir somar 1 ponto. No Final da partida a vitória do Corval, é na nossa opinião justa, pela entrega que teve na 2ª parte e sobretudo pelo futebol de grande qualidade que apresentou nos primeiros 45 minutos.
O árbitro da partida, Nuno Croino, fez uma arbitragem regular, sem lances complicados para decidir.

O Corval alinhou com o seguinte onze:
1-Bruno; 3-Álvaro; 4- Canilhas; 7-Tiago Conceição(10-Sérgio Fialho-86'); 8-David Lameira; 9-Vítor bibiu(2-Mário Guedelha-91'); 15-António Caeiro; 18-Paulo Bento; 21-Nuno Bernardino; 22-David Rodrigues; 23-Balé;

Rui Dener (RC.Alentejo)