quarta-feira, 27 de abril de 2011

Eficácia foi Rainha

Arcoense-1 / Corval- 3

Num jogo que se esperava difícil, a deslocação do Corval ao campo do Arcoense, acabou por ser facilitada em parte pelos erros do adversário, pela sorte, mas também pelo acerto de toda a equipa da capital Ibérica da olaria que realizou uma das melhores partidas da temporada.
Após o apito inicial, o Corval instalou-se no meio-campo do Arcoense e só de lá saiu quando festejou o 1º golo da partida, apontado por David Rodrigues. Estavam jogados apenas 3 minutos. No reatar da partida, ainda a equipa da casa não estava refeita do golo sofrido e já o Corval festejava o 2º. Dois minutos após o primeiro, livre batido na esquerda do ataque, nova desatenção na defensiva do Arcoense, Pedro Cartaxo aproveitou bem e solto ao 2º poste assinou o golo. A perder por duas bolas com apenas 5 minutos jogados, é natural que o Arcoense tenha visto a sua estratégia para este desafio desmoronar-se, de resto, o que aconteceria com qualquer equipa de futebol. O Corval que com alguma sorte à mistura, mas sobretudo com eficácia, coisa que tantas e tantas vezes a equipa não teve, neste jogo aproveitou e soube tirar partido disso, instalando-se bem no campo e confortável no jogo dominava em absoluto um adversário que ficou naturalmente desnorteado com os golos sofridos. A ansiedade da turma da casa em querer fazer tudo bem e depressa, em busca do golo que pudesse fazer renascer a esperança de um bom resultado, foi mais um factor que ajudou o Corval a superar este desafio com nota muito positiva. O conforto do Corval em campo e o quase atirar a toalha ao chão por parte dos homens de Nelson Generoso, aconteceu quando Vítor Bibiu apontou o 3º dos visitantes ao minuto 32. Mais uma vez com a sorte do seu lado, o Corval parecia estar imparável e disposto a fazer ao Arcoense o que estes fizeram em S. Pedro do Corval no jogo da 1ª volta ao marcarem 5 golos em 45 minutos. Ao intervalo a vantagem do Corval justificava-se perfeitamente e só não foi mais dilatada porque Vitor Bibiu não conseguiu dar o melhor seguimento a um cruzamento da direita, cabeceando a poucos centímetros da baliza à guarda de Roberto. A 2ª metade do jogo trouxe um Corval de contenção, a gerir a vantagem de 3 golos enquanto o Arcoense fez o que lhe competia, ou seja, atacou a baliza adversária com todas as “armas” que tinha em busca de um golo no inicio da etapa complementar. Com um domínio mais consentido do que conseguido, o Arcoense após desperdiçar algumas oportunidades, marcou ao minuto 68. No entanto o golo obtido pela formação da casa não foi suficiente para causar intranquilidade ao Corval, que soube defender, é certo que com alguma sorte à mistura, mas o desacerto dos visitados era por demais evidente. Fez de tudo o Arcoense para virar o rumo dos acontecimentos a seu favor, não se podendo queixar os adeptos da casa da falta de entrega dos seus jogadores. Por outro lado, o Corval, que venceu bem, numa partida que teve bons momentos de futebol, deu ao Corval a eficácia e a sorte que andou arredada em tantos jogos do campeonato.

Quanto ao árbitro da partida Sr. Helder Nunes, teve uma tarde descansada.

O Corval alinhou da seguinte forma:
Bruno; Fernando Marques; Álvaro; Canilhas (Sérgio Fialho); David Lameira; Vítor Bibiu (Rui Santinha); António Caeiro; Pedro Cartaxo (Nuno Bernardino); Paulo Bento; David Rodrigues; Balé.
Suplentes não utilizados: João Mandonça